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Como proteger a força de trabalho da sua empresa de ciberataques?

por webmaster
Como proteger a força de trabalho da sua empresa de ciberataques?

Não há dúvidas que a Transformação Digital do mercado resultou em diversos benefícios para as empresas — como ganho de competitividade, agilidade, redução de custo e otimização de processos. Entretanto, esse cenário também trouxe uma nova preocupação para os gestores: os ciberataques contra a força de trabalho.

Somente em 2017, segundo um levantamento feito pela Kaspersky, o número de ataques realizados na internet contra empresas na América Latina cresceu 60%. No Brasil, a situação é ainda mais preocupante, uma vez que somos considerados o segundo país com maior número de ciberataques no mundo e o prejuízo estimado é de 22 bilhões de dólares em 2017, de acordo com um relatório da Norton Cyber Security.

Neste sentido, é importante que as organizações pensem em maneiras de evitar que sua força de trabalho seja vítima desses ataques, que comprometem seu desempenho no mercado. Para isso, é preciso adotar medidas de segurança para os equipamentos da organização, bem como para as atividades dos colaboradores — dentro e fora da empresa.

Pensando nisso, abordamos neste artigo as principais informações sobre a composição da força de trabalho que deve ser protegida, quais perdas podem ocorrer em decorrência de ciberataques e como aumentar a segurança na sua empresa. Acompanhe!

 

O que faz parte da força de trabalho?

Um erro comum nas empresas que sofrem com ataques cibernéticos é adotar medidas de proteção apenas para os equipamentos e sistemas da organização, esquecendo das pessoas que fazem seu uso e, normalmente, são responsáveis por permitir, mesmo que sem querer, que um ataque aconteça.

Por isso, ao analisar o que compõe a força de trabalho a ser protegida de ataques cibernéticos, é necessário considerar os colaboradores da organização, terceiros e parceiros, bem como os equipamentos da empresa e dos próprios profissionais que são utilizados para atividades de trabalho. Assim, devem ser considerados os aparelhos móveis, como celulares e tablets, assim como os ambientes virtuais, principalmente aqueles que são contratados de fornecedores.

 

Quais são as possíveis perdas decorrentes de um ciberataque?

Os problemas gerados por ataques cibernéticos são diversos, podendo ser desde pequenas falhas e perda de equipamentos com vírus e malware, até grandes roubos de dados, informações e propriedade intelectual do negócio. Neste sentido, os prejuízos variam de pequenas a grandes escalas e toda empresa está suscetível a eles.

Muitos hackers buscam falhas na segurança dos sistemas empresariais para capturar dados e usá-los para solicitar pagamento de “resgate”, com a ameaça de vender as informações no mercado,distribuí-las na rede ou simplesmente destruí-las. Outra prática comum é usar os itens capturados para cometer fraudes digitais, prejudicando clientes e colaboradores da empresa.

Por fim, uma perda muito perigosa para as organizações é a confiança dos clientes, que tende a diminuir em casos de conhecimento sobre os ataques cibernéticos sofridos. A insegurança e o medo de que suas informações sejam comprometidas fazem com que os consumidores busquem novos fornecedores e parem de se relacionar com a empresa, cujo valor de mercado diminui.

 

Como proteger a empresa desses ataques?

Existem diversas práticas que podem ser adotadas como medidas de segurança da força de trabalho contra ciberataques. Apresentamos abaixo uma lista com as mais eficientes. Confira!

 

Use senhas mais complexas

Uma das práticas mais simples e eficazes para aumentar a segurança de sistemas é a adoção de senhas mais complexas e elaboradas. O ideal é que elas sejam compostas por pelo menos oito caracteres e combinem letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos. Datas comemorativas, itens próximos no teclado, nomes e palavras comuns devem ser evitados porque são facilmente decifrados por hackers.

Além disso, não é indicado usar a mesma senha para todos os acessos. Apesar da prática ser algo comum e funcional, ela aumenta a vulnerabilidade das informações protegidas. Atualizar as senhas periodicamente é outra indicação que aumenta a segurança dos dados.

 

Utilize um bom firewall

A primeira camada de proteção de uma rede são os firewalls — barreiras de fogo, em tradução literal para o português. Eles funcionam como um bloqueio para conteúdos maliciosos, impedindo que esses dados sejam transmitidos ou recebidos pelos usuários do sistema.

Existem diferentes tipos de firewalls disponíveis no mercado, permitindo que a proteção seja configurada conforme as necessidades da empresa, time ou hierarquia do colaborador. Neste sentido, é possível impedir que os profissionais acessem sites ou páginas com URL específicas dentro da rede, o que reduz o risco para a rede da organização.

 

Adquira um antivírus de qualidade

A segunda proteção que uma rede deve apresentar é um antivírus. Apesar de haver diversas opções gratuitas, o mais indicado é que empresas invistam e adquirem pacotes mais sofisticados para aumentar a segurança dos dados e informações do negócio.

 

Atualize seus programas

Uma das formas usadas por hackers para tentar invadir sistemas é buscar por falhas e erros em sua programação. Por isso, é importante manter os programas sempre atualizados, uma vez que as atualizações focam justamente em corrigir vulnerabilidades causadas por essas imperfeições. Além disso, é fundamental não utilizar softwares, sistemas e hardware piratas, que não apresentam nenhuma garantia para a empresa.

 

Faça backups regulares

O backup consiste numa cópia das informações da empresa. O indicado é que ele seja feito de forma periódica para evitar a perda de arquivos importantes para o negócio, como dados de clientes, fornecedores e documentos. Além disso, é indicado o uso de ambientes em nuvem para fazer o armazenamento do material duplicado, uma vez que eles são mais seguros que as opções locais ou físicas.

 

Proteja seus dispositivos móveis

Por serem mais passíveis de roubo e perda, dispositivos móveis — como notebooks, tablets e smartphones — apresentam um risco maior para a segurança dos arquivos neles contidos. Por esse motivo, é importante contar com sistemas de encriptação de dados, formatação à distância e bloqueio de uso sem senhas complexas, para evitar que as informações sejam acessadas por pessoas sem autorização.

 

Treine sua equipe

Outra prática fundamental para garantir a proteção da força de trabalho contra ciberataques é investindo em treinamento corporativo. O ideal é que os colaboradores saibam quais práticas são inseguras, como abertura de e-mails desconhecidos e download de arquivos inesperados. Além disso, é indicado que eles sejam preparados para saber o que fazer quando identificam que um dispositivo foi infectado de alguma forma, permitindo que o time de TI faça uma recuperação eficiente.

 

Tenha profissionais de TI competentes

O time de TI é responsável por criar toda a estratégia de segurança da empresa, escolhendo e administrando as ferramentas usadas nessa atividade. Sendo assim, é importante que esses profissionais sejam bem capacitados, competentes e tenham conhecimentos sobre as tendências do mercado para garantir uma proteção eficiente da força de trabalho.

 

Desenvolva uma Política de Segurança da Informação (PSI)

Por fim, todas as práticas apresentadas anteriormente devem ser organizadas e colocadas dentro de uma Política de Segurança da Informação (PSI), documento que apresenta as regras, processos e boas práticas para manter a proteção dos dados da organização, evitando ciberataques e outras formas de coleta indevida de informações.

Fica evidente que manter uma rede protegida não é uma tarefa simples. Ela exige dedicação, planejamento, investimento, além de profissionais capacitados — preparados para instruir os demais colaboradores, bem como realizar as práticas de segurança necessárias.

Além disso, é fundamental contar com parceiros de qualidade, garantindo que o desenvolvimento dos sistemas e serviços digitais contratados sejam feitos com boas práticas de segurança e apresentem medidas protetivas que reduzam os riscos de ataques aos dados e informações do negócio.

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