Eficiência e redução de custo são assuntos que estão e nunca mais deixarão de estar presentes no dia a dia de um gestor de TI. Não apenas pelo cenário econômico, pois este, seja ruim ou bom, é sempre oscilante. Mas principalmente pelo papel de protagonista que TI tem na viabilização do planejamento estratégico das empresas.
Desde de sempre a área de vendas tem tal reconhecimento, pois nenhuma empresa sobrevive sem receita, mas é muito mais fácil evidenciar e medir o resultado trazido para a empresa. O mesmo acontece com marketing e qualquer outra área onde o resultado do trabalho seja possível rastrear até o demonstrativo financeiro.
Sendo assim, podemos encarar que a cobrança por Eficiência e Redução de custo, seja uma mensagem muito clara da área de negócio para que TI deixe de ser algo que fica debaixo do piso elevado ou trancado em um datacenter, para algo perceptível mesmo para quem não é um especialista da área. Só se consegue isso elevando o nível de maturidade, deixando de falar o famoso “tecniquês” para então discutir tecnologia aplicada ao negócio. Isso requer tempo, tempo que hoje muitas vezes é investido em discutir rotina de backup, troca de storage, contrato de licenciamento, servidor parado e por ai vai…
Dentro deste contexto, entendo que que não podemos falar de redução de custo sem ao menos enxergar com clareza para onde está indo o dinheiro. Não é novidade para muitos, mas chegamos ao TCO (Total Cost of Ownership). O objetivo do TCO (Total Cost of Ownership) ou Custo total de propriedade é estabelecer uma estimativa financeira para os custos diretos e indiretos relacionados a investimentos, como exemplo: aquisição de hardware e software, ou em um nível mais alto, a implementação de uma determinada tecnologia.
Em 2007 o IDC divulgou uma pesquisa (Veja a pesquisa) com informações interessantes. Em três anos, apenas 14% do custo total de um servidor está relacionado a hardware e software, 15% a perda de produtividade por downtime e incríveis 60% com staffing para manutenção desse servidor.
Você pode até pensar que essa pesquisa é muito velha, mas o racional dos cálculos é o mesmo, afinal trata-se de um servidor mantido internamente na empresa.
Então eficiência e redução traduz-se em terceirizar tudo ou migrar para Cloud?. Absolutamente não, trata-se de elevar o nível de maturidade, iniciando pelo conhecimento do que se tem e então usar as tecnologias e ofertas disponíveis. Não se pode melhorar o que não é medido e se não enxergamos o custo real de se manter determinadas aplicações, como saberemos onde agir para conseguir uma redução de custo real? Afinal, para afirmar que houve uma redução, precisamos resolver essa equação (Redução de custo = Custo hoje – Custo pós modificações).
Você deve estar pensando que precisará de um tempo que não dispõe para dar os próximos passos, e tem razão. Para encurtar o caminho, relacionei abaixo três exemplos de serviços que tem um TCO muito alto e que a solução é relativamente simples:
SERVIDOR DE E-MAIL
Serviço de e-mail é crítico e geralmente alvo de muitas reclamações. Com ofertas em SaaS (Software como Serviço) é possível:
- Melhorar o nível de serviço
- Reduzir a zero a necessidade de manutenção
- Baixo impacto para o usuário
Baixe essa planilha para calcular o TCO do seu serviço de e-mail.
APLICAÇÕES WEB
Aplicações Web tem o navegador como interface, sendo assim, onde ela está não faz diferença para os usuários. Usando uma solução de PaaS (Plataforma como Serviço) é possível:
- Reduzir atividades de manutenção
- Otimizar rotinas de backup
- Aplicar modelos de alta disponibilidade e escalabilidade
AMBIENTE DE DESENVOLVIMENTO/TESTE
Esse tipo de ambiente custam caro se compararmos ao tempo que precisam ficar ativos e número de pessoas que o utilizam. Usando uma uma solução de IaaS (Infraestrutura como Serviço) é possível:
- Flexibilidade no provisionamento de novos recursos
- Redução de custo em períodos de ociosidade
Mas, e a eficiência?. Bem, a eficiência segundo sua própria definição, é a capacidade de conseguir um resultado melhor em relação aos insumos empregados para consegui-lo. Sendo assim, voltamos à gestão de custos, porém, somamos o alinhamento do negócio a tecnologia. Isso significa que, entregando soluções que tenham relevância para empresa e mantendo os custos (diretos e indiretos) sob controle, você terá a eficiência requerida.