A Microsoft é disparado a marca de softwares mais utilizada no mundo corporativo e pessoal. No tocante aos sistemas operacionais (SOs), o espaço conquistado pela empresa fundada por Bill Gates ainda está longe de ser ameaçado. Nos últimos anos, contudo, a Microsoft vem mudando o modelo de aquisição do seu SO. Para conhecer Formas de licenciamento Windows continue a leitura!
Vale salientar que a recomendação inicial da marca é que o sistema seja adquirido junto com as máquinas. Neste caso, ele vem pré-instalado nos computadores. Assim, a empresa vai dispor do SO a um custo mais barato. Para muitos empreendimentos esta pode ser uma boa solução à princípio. Ainda assim, é importante saber como licenciar para fazer upgrades ou adquirir a versão Enterprise do sistema.
Toda empresa, afinal, se verá frente a uma destas necessidades em algum momento. Seja pelas demandas crescentes do negócio ou pela necessidade de atualização do sistema. Com relação a este último ponto, não podemos esquecer também que se trata de uma questão de segurança. Afinal, SOs desatualizados possuem vulnerabilidades que podem ser aproveitadas por hackers e softwares maliciosos.
Por isto vale a pena fazer o upgrade. Atualmente, o processo é realizado com a subscrição ao pacote Microsoft 365, que inclui as ferramentas do Office. O plano pode acompanhar ainda o Enterprise Mobility + Security, para gerenciamento de mobilidade e segurança. Acrescentamos que o Windows Server está entre os produtos que mudaram a forma de aquisição de licença também.
Atualmente cada licenciamento vai garantir 2 núcleos de processador (Core), de um mínimo de 8 licenças por servidor. Lembrando que o software hoje tem um foco muito maior na computação em nuvem e virtualização. Quanto ao sistema operacional, existem 4 tipos de licenças que podem ser adquiridas. Dito isto, vamos conferir a seguir quais são elas.
CSP (Cloud Solution Provider)
O investimento na computação em nuvem vem crescendo em todo o mundo. Segundo levantamento do IDC Salesforce Economy Study entre 2015 e 2020 o aumento desta tecnologia poderá chegar a 241,8%. De olho neste contexto a Microsoft passou a trabalhar com a licença CSP. A marca pretende com ela dar conta da expansão do Cloud Computing.
O cliente que adquire o software através deste licenciamento estará comprando licenças cloud. O pagamento neste modelo pode ser mensal e incluir variação no número de produtos licenciados. Sendo assim, quem procura pela CSP tem oportunidade de personalizar aquilo que está adquirindo enquanto durar o período de contrato. Para a distribuidora fica a responsabilidade de cuidar do ciclo de vida dos serviços online.
Neste quesito ela vai oferecer provisionamento, suporte, gestão e faturamento direto. Ela também pode expandir os recursos disponíveis para o consumidor, agregando novos serviços próprios. O benefício de se optar por este licenciamento está na previsibilidade de custos. O pagamento, que pode ser feito por boleto, entra nas despesas fixas da empresa, ajudando no controle de gastos.
Uma vantagem própria do CSP é que ele não inclui fidelidade. Acontece aqui o contrário do que é comum no mercado de software, em que os clientes se veem obrigados a um licenciamento de 3 anos. Portanto, não existe a cobrança de multas, algo que faz parte dos serviços que incluem fidelização. No mais, o modelo de Cloud Solution Provider traz flexibilidade para os negócios.
E isto acontece porque, aquilo que será utilizado pela organização pode ser definido a partir da demanda particular do projeto. Além disto, a Microsoft dá a possibilidade de manter um único contrato para todos os serviços em nuvem contratados. Este é o aspecto mais diferenciado da experiência 365 oferecida pelos atuais softwares da marca.
OEM (Original Equipment Manufacturer)
Na introdução, registramos que a própria Microsoft recomenda a utilização de SOs pré-instalados. Se a sua máquina recém adquirida veio com o sistema instalado, a sua licença é o modelo OEM. Dentre as formas de licenciamento Windows esta é uma das mais comuns. Mas vale ressaltar que a licença vale apenas para o computador em que o programa veio instalado.
Se houver a necessidade de reinstalação em outra máquina, a empresa precisará fazer um novo licenciamento. Ou seja, em caso de trocarmos o computador onde o SO foi instalado, não poderemos continuar usando o mesmo software. Normalmente este tipo de contrato é feito para montadoras. Isto significa que ele não é comercializado diretamente para o consumidor final.
Para estes negócios há uma diferenciação
no preço dos programas adquiridos, devido ao grande volume de aquisições que fazem. Os usuários que compram um computador onde está instalado o recurso da Microsoft ganham a licença junto com a máquina. E isto é válido tanto para os compradores de pessoa física ou empresarial.
Não obstante, são necessários alguns requisitos para validação da licença. Para começar, o comprador deve possuir a nota fiscal onde conste não apenas o equipamento, mas também o software. Além disto, a máquina deve vir com uma etiqueta registrando a chave do produto. Esta informação também pode vir gravada na BIOS/Firmware. Com relação à mídia de instalação, depende do fabricante o seu oferecimento.
O comum é que ela não esteja presente. Muito embora os programas da OEM sejam voltados para fabricantes e montadores, é possível adquirir estas soluções em outros contextos. Basta procurar por um distribuidor autorizado da Microsoft. Destacamos, contudo, que a vantagem deste modelo para outras Formas de licenciamento Windows é justamente o valor de aquisição. Afinal, este vem embutido nas máquinas compradas.
FPP (Full Packaged Product) e ESD (Eletronic Software Delivery)
A última forma de adquirir a licença de produtos da Microsoft é o FPP, também conhecido como licenciamento de caixa. Este é o modelo clássico, em que o software é disponibilizado em caixas onde consta mídia de instalação e licença. Antes da difusão da computação em nuvem, este modelo era predominante.
Hoje, no entanto, ele vem perdendo adesão com as formas de licenciamento Windows que permitem download dos softwares. Ademais, a FPP dá ao comprador o direito de instalar o sistema operacional em apenas uma máquina. Em razão disto, este modelo é recomendável apenas para as pequenas empresas.
Os negócios com até 4 computadores encontrarão mais vantagem nesta licença. Ainda que ela seja o modelo que apresenta o maior custo em termos comparativos. Agora, se a empresa tem cinco máquinas, ou mais, é melhor buscar por um licenciamento em volume. Assim, o seu negócio pode conseguir preços mais acessíveis.
A variação possível a este modelo é o ESD – com o software oferecido por download. Esta licença é muito similar a FPP, com a diferença de ser mais prático adquirir e baixar o software pela internet. Como não há mídia e caixa, também diminui o custo do produto.