Antes da computação em nuvem, as fintechs ― como o PayPal, que lançou a tendência de bancos virtuais ― tinham poucos recursos tecnológicos à disposição, o que deixava seus serviços mais caros e limitados aos consumidores. Porém, esse cenário mudou. Você sabe como fintechs e computação em nuvem se relacionam?
Como resultado das vantagens oferecidas pela cloud computing, as pequenas empresas são capazes de suportar uma escala flexível de oferta e demanda praticamente em tempo real. Isso as torna mais competitivas, mesmo concorrendo com empresas como bancos renomados, que, muitas vezes, ficam engessados por seus sistemas de TI “in house”.
Além disso, existem outros fatores que estão impulsionando o desenvolvimento do mercado, como a crise econômica (que tem comprometido a confiança do consumidor nos bancos tradicionais), a maturidade do e-commerce, o aumento do uso de dispositivos móveis (como tablets e smartphones) e a própria computação na nuvem.
A combinação de todos esses fatores tem gerado a oportunidade perfeita para o surgimento das fintechs startups. Interessante o assunto, não é mesmo? Então, acompanhe o post e conheça mais sobre fintechs e computação em nuvem!
O que é computação em nuvem e como ela funciona?
A computação em nuvem refere-se ao compartilhamento de recursos, softwares e informações por meio de uma rede ― nesse caso, a internet. Tanto os dados quanto os sistemas ou toda a infraestrutura de TI são hospedados e armazenados em servidores físicos mantidos e controlados por um provedor de cloud computing.
Ao usar os recursos da nuvem, você não precisa mais armazenar sistemas e informações em seus próprios discos rígidos. Em vez disso, passa a acessá-los de qualquer local por meio do dispositivo móvel que tiver em mãos, como um notebook, tablet ou smartphone. Para isso, basta ter um ponto de conexão com a internet.
Além disso, você também pode criar, inserir, editar e excluir dados, arquivos e documentos de forma remota e simultaneamente com outros usuários, facilitando o trabalho além dos muros da empresa.
O que são as fintechs?
O termo “fintech” é a junção das palavras em inglês financial (financeiro) e technology (tecnologia). Ele representa as empresas, geralmente startups, que oferecem soluções de serviços financeiros mais baratas em relação aos bancos, usando plataformas estruturadas e hospedadas em nuvem.
Algumas das principais soluções oferecidas pelas fintechs são:
- métodos alternativos de pagamento online sem taxas;
- estratégias de gestão de contas e de investimento;
- capacidade P2P (peer-to-peer);
- gestão das finanças;
- API’s bancários;
- empréstimos;
- poupança;
- factoring;
- doações;
- seguros;
- crédito.
Como as fintechs se beneficiam da computação em nuvem?
O mercado financeiro, principalmente o setor bancário, vem sofrendo com uma concorrência cada vez mais acirrada. A tecnologia é uma estratégia buscada para o desenvolvimento de um diferencial forte.
E não é só isso: o perfil do consumidor mudou. Agora, graças à popularização da internet e dos dispositivos móveis, a acessibilidade às informações é maior e mais fácil, colaborando para deixar o cliente mais exigente.
Nesse cenário, ele busca por serviços mais flexíveis, adequados às suas necessidades pessoais e profissionais mais específicas, e deseja pagar um preço mais justo por eles. Mas isso só é possível com tecnologias e mudanças na forma como os bancos operam, que muitas vezes é engessada.
A necessidade de inovar tem levado as instituições financeiras a buscar soluções tecnológicas, como os serviços de computação em nuvem. Mas existe muita cautela, principalmente nos níveis de segurança da informação, que precisam ser altos o suficiente para garantir o sigilo e a integridade dos dados pessoais dos clientes.
Para não perder tempo e manter a força competitiva, as instituições financeiras estão encontrando soluções atrativas fazendo parcerias ou comprando startups no ramo das fintechs e integrando-as aos seus serviços. Isso tem contribuído para mudar a forma como os produtos e atendimentos são oferecidos ao público em geral.
As fintechs estão se tornando as principais responsáveis por essas mudanças, já que as tecnologias adotadas impulsionam a inovação no segmento. Hoje, elas são vistas como uma tendência forte para o setor financeiro, pois são capazes de oferecer a flexibilidade e a agilidade que os bancos tanto precisam, mas não têm coragem suficiente para implementar.
Na verdade, os bancos estão usando as fintechs como uma segmentação de seus próprios serviços para estimular a inovação, criar um diferencial para os clientes e manter a competitividade.
Ainda há bastante espaço a ser explorado e muito o que ser feito no ramo, mas as parcerias entre as próprias startups estão fazendo com que novos métodos de atendimento e outros serviços sejam oferecidos com maior nível de ajuste e preços bem mais acessíveis.
Seja para o desenvolvimento de aplicativos e softwares ou a prestação de consultoria financeira, as fintechs usam e disponibilizam tecnologias que se complementam, centralizando as operações em infraestruturas na nuvem.
Como resultado, todos os agentes envolvidos ― instituições financeiras, fintechs e consumidores ― saem ganhando com as vantagens oferecidas. Estamos falando aqui de melhores níveis de conexão e comunicação, ciclos mais curtos de planejamento, desenvolvimento, teste e lançamento de novas aplicações ao mercado, tecnologia de ponta à disposição e serviços mais especializados.
Resumindo: daqui para frente, veremos cada vez mais bancos se unindo às fintechs e integrando novos serviços ao portfólio, tornando-se mais fortes no mercado financeiro.
Geralmente, uma fintech startup tem ao seu dispor desenvolvedores especialistas, mas não contam com o apoio de profissionais com alto grau de expertise em infraestrutura e arquitetura de cloud computing. Isso pode colocar em risco todo o potencial do negócio, não alcançando os resultados projetados.
Nesse caso, o ideal é que as fintechs contem com um fornecedor que, além de entregar uma boa solução de cloud computing, ofereça ferramentas e recursos de gerenciamento e consultoria para orientar o uso da estratégia de uma forma que atenda às necessidades do negócio com maior precisão.
