Desde que a primeira linha de código começou a rodar, milhões de vírus, códigos maliciosos e táticas hackers surgiram para roubar dados valiosos ou prejudicar indivíduos e negócios.
A lista de ameaças atual é longa: keyloggers, cavalos de tróia, worms, botnets, spywares, rootkits, adware, entre outros. A história do antivírus nos ajuda a entender a importância das soluções do endpoint diante desse cenário.
O primeiro malware conhecido da história foi o Elk Cloner, que surgiu em 1981. O vírus foi criado para ser uma piada com o computador Apple II, que era popular na época. Como não havia nenhuma ferramenta de proteção disponível no mercado, foi difícil removê-lo.
A primeira “epidemia” cibernética que vimos para o PC da IBM, no entanto, foi o Brain, que surgiu em 1986. O malware foi criado por desenvolvedores do Paquistão como um esquema de gestão de direitos digitais que acabou dando errado, destruindo uma série de HDs e exigindo a formatação e a reinstalação completa de centenas de máquinas.
Não demorou muito para que hackers passassem a usar esses “precursores” e outros códigos maliciosos por shareware disponibilizados em sistemas BBS, onde vítimas buscaram softwares, aplicativos e informações.
Quando descobriam que o conteúdo que tinham baixado era, na verdade, um vírus, já não havia nada a ser feito além de remover além de formatar seus sistemas e começar do zero.
Em 1987, a infecção cibernética mais comum era conhecida como STONED Virus, que resultou em uma praga de diferentes variantes que diferiam apenas na mensagem exibida na tela da vítima.
O STONED e suas variantes tinham um nível mais elevado de sofisticação, pois usavam uma tecnologia chamada Terminate, Stay Resident (TSR), ou memória de vírus, que permitia a ele infectar qualquer disco próximo da máquina, mesmo que seus arquivos digitais fossem deletados.
Em 1989, os danos causados por malwares já não se restringiam a “incômodos”. Eles já eram capazes de causar danos significativos aos dados e às máquinas de ambientes corporativos e domésticos.
Após o surgimento do STONED Virus, um grupo chamado Virus-L passou a ser usado para atualizar indivíduos sobre segurança, com o compartilhamento de informações, ferramentas e shareware para remover infecções.
Entre os indivíduos que faziam parte do grupo estavam John McAfee e Eugene Kaspersky. Em 1989, McAfee deu início ao seu próprio negócio vendendo soluções para proteger hardwares e softwares.
Foi neste momento que a história do antivírus começou e essa ferramenta ganhou cada vez mais importância.
Logo em seguida, outras marcas, como Kaspersky e Norton surgiram no mercado com ferramentas que operavam de maneira semelhante.