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Saiba como fazer gestão de riscos em TI em 6 passos

por webmaster

As empresas necessitam da tecnologia em suas operações diárias. Seja seu core business ou um recurso que facilite as atividades, pois é necessário fazer a gestão de riscos em TI para trazer impactos positivos a todos os setores e, para isso, precisa-se de tecnologia!

O objetivo é identificar possíveis problemas que poderão afetar o dia a dia organizacional. Assim, é possível agir proativamente e evitar que a situação ocasione a geração de falhas.

A dúvida é: como gerenciar os riscos em TI de maneira eficiente? Neste artigo vamos mostrar 6 passos bem práticos para você aplicar na rotina da sua empresa. Acompanhe!

 

Como fazer a gestão de riscos em TI?

A finalidade dessa prática é mapear e identificar potenciais ameaças a um projeto ou a toda a rede da empresa, o que traria prejuízos ao empreendimento. Desse modo, pode-se traçar um plano de ação com medidas corretivas e preventivas para todos os cenários, inclusive os negativos.

Tenha em mente que nem sempre é possível evitar os problemas. Portanto, se um deles realmente ocorrer, a gestão de riscos permitirá lidar melhor com a situação, o que reduzirá os impactos negativos.

Veja a seguir 6 passos que vão melhorar a aplicação dessa prática na sua empresa:

1. Analise as vulnerabilidades

O primeiro passo para se proteger de um risco é identificar as vulnerabilidades existentes. Elas podem ser conceituadas como fraquezas que reduzem a segurança de um sistema ou de uma rede devido a 3 elementos: falha ou suscetibilidade, acesso a esse elemento e a capacidade de explorar essa situação.

A análise desses pontos frágeis existentes na estrutura possibilita planejar um plano de contingência para qualquer evento previsto. Nesse caso, pode-se evitar ameaças físicas (hardwares e instalações) e aquelas que afetam bancos de dados, softwares e sistemas de comunicação.

Entre as vulnerabilidades estão:

  • ameaças naturais: são difíceis de prever porque dependem da natureza. Verifique se o local de instalação do maquinário está propenso a enchentes e se possui proteção contra incêndios e outras fatalidades;
  • estrutura física: é a verificação de sinais de comprometimento da estrutura do local em que os equipamentos estão instalados;
  • hardware e software: compõem o núcleo da TI, abrangendo equipamentos e sistemas. Dimensione as máquinas utilizadas e a rotina de manutenção preventiva. Faça atualizações frequentes para evitar as vulnerabilidades e brechas de segurança, que impedem ataques hackers;
  • recursos humanos: é uma vulnerabilidade dificilmente considerada e geralmente pensa-se somente roubo de informações e fraudes por meio de hackers. No entanto, um colaborador com um treinamento falho pode ocasionar a perda de informações, mesmo que involuntariamente.

Mapear todos esses aspectos leva a um diagnóstico preciso das vulnerabilidades, que possibilitará elaborar um planejamento adequado.

 

2. Elabore um plano de contingência

Essa etapa abrange uma lista das ações a serem tomadas no caso de os riscos ocorrerem. A ideia é ter alternativas para solucionar qualquer problema, o que economiza tempo e reduz os danos causados.

Por exemplo: se você identificar que uma das vulnerabilidades da sua empresa é o mau uso das informações pelos colaboradores, uma possibilidade de plano é impor restrições para que cada indivíduo tenha acesso somente aos dados necessários à sua função.

 

3. Faça um treinamento com os colaboradores

A capacitação é um ponto essencial, especialmente para a área de TI. Colaboradores bem treinados sabem como utilizar as ferramentas disponíveis, o que reduz os riscos consideravelmente.

Esse treinamento pode ser feito presencialmente ou de modo online. Em qualquer um dos formatos deve-se contar com o apoio da gestão de pessoas. Essa medida ainda aumenta o engajamento dos colaboradores e torna-os mais motivados porque se sentem reconhecidos pela organização.

Essa medida evita que o colaborador acesse os dados de um hóspede do seu hotel, por exemplo, e sem querer faça modificações no cadastro de reserva, situação que ocasionaria um desgaste na relação com o cliente e prejudicaria a reputação do estabelecimento.

 

4. Atualize a estrutura física necessária

O local em que os equipamentos de TI estão instalados deve ser apropriado. Assim, evita-se tanto problemas com ameaças naturais quanto a obsolescência das máquinas. Também propõe mais segurança aos processos, o que resulta em confidencialidade, disponibilidade e integridade.

Não é necessário ter sempre as máquinas mais novas, mas é preciso tomar precauções. Nesse caso, vale a pena apostar em adequações, implantação de dispositivos de segurança (por exemplo, portas corta-fogo e extintores) e controle de acesso físico (por identificação biométrica ou senha).

Um exemplo são os equipamentos utilizados em uma central de Call Center. Você pode aprimorar a telefonia IP utilizada com um adaptador VoIP, que ajuda a reduzir os gastos telefônicos e tem a possibilidade de ser usado como um ramal de PABX.

 

5. Identifique as prioridades

A análise ampla proporcionada pela gestão de riscos possibilita identificar quais problemas são mais urgentes e aqueles que podem esperar mais um pouco para serem solucionados.

Tenha em mente que alguns tipos de riscos dependem de atitudes imediatas e que podem trazer vários impactos negativos, que devem ser avaliados e testados antes de aplicados.

Por exemplo: se você ainda não conta com um ramal móvel, deve analisar como a implantação dessa tecnologia afetará seu negócio. Nesse caso, os impactos são positivos, porque o seu celular pode ser usado como telefonia ou ramal, o que facilita muito o atendimento aos clientes.

 

6. Crie um plano de testes

Essa prática é fundamental para que a gestão de TI seja eficiente. A finalidade dos testes é permitir que as falhas sejam encontradas e resolvidas antes de o recurso ser disponibilizado aos clientes ou aos colaboradores. A medida evita atrasos e a geração de custos inesperados decorrentes deles.

O plano de testes deve ter um cronograma para que seja executado de maneira eficiente. O ideal, no entanto, é que seja automatizado para fazer a análise em tempo real e permitir uma identificação de falhas mais rápida, o que implica solucionar o problema de modo ágil.

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